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O Ministério da Saúde de Gaza confirmou neste sábado que o número de palestinos mortos pela ofensiva militar israelense no enclave ultrapassou a marca histórica de 70 mil pessoas. O dado aterrador inclui 301 novas vítimas adicionadas desde quinta-feira, sendo duas mortas em ataques recentes e as demais identificadas a partir de restos mortais exumados dos escombros onde estavam enterradas há meses. O bombardeio implacável de Israel, iniciado após o ataque do Hamas em outubro de 2023, reduziu grande parte da Faixa de Gaza a ruínas, criando um cenário de devastação que dificulta a coleta precisa de informações sobre as vítimas.
As autoridades de saúde gazenses mantiveram metodologia rigorosa durante todo o conflito, contabilizando inicialmente os corpos que chegavam aos hospitais e, posteriormente, submetendo milhares de mortes relatadas a verificações forenses, médicas e legais antes de incluí-las na contagem oficial. O frágil cessar-fogo estabelecido em 10 de outubro permitiu que as equipes de resgate aproveitassem a relativa calma para buscar corpos nos destroços, fazendo com que o número de mortes confirmadas aumentasse consistentemente. A despeito das alegações israelenses que questionam os números, a ONU reiteradamente os considera confiáveis, ressaltando que Gaza possuía, antes da guerra, sistemas de informação de saúde mais robustos que a maioria dos países do Oriente Médio. O conflito continua a representar uma das maiores crises humanitárias do século XXI, com a comunidade internacional alertando repetidamente sobre características de genocídio na ofensiva israelense.
Com informações da Reuters
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