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Em coletiva no encontro do G20 na África do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou profunda preocupação com a escalada militar no Caribe e anunciou que buscará um diálogo direto com o presidente norte-americano Donald Trump para defender a paz na Venezuela.
Lula criticou abertamente o aparato militar deslocado pelos Estados Unidos próximo ao território venezuelano, enfatizando que a América do Sul deve permanecer como uma zona de paz. "Eu estou preocupado, porque a América do Sul é considerada uma zona de paz. Somos um continente que não temos armas nucleares, bombas atômicas, nada. Lá, o nosso negócio é trabalhar para crescer", afirmou o presidente, reafirmando o compromisso brasileiro com a solução pacífica de controvérsias.
Lula deixou claro que o Brasil, como país fronteiriço à Venezuela, não pode se omitir diante do risco de um conflito armado. "A mim, me preocupa muito o aparato militar que os EUA colocou no Caribe. E eu pretendo conversar com o presidente Trump. O Brasil tem responsabilidade na América do Sul, faz fronteira com a Venezuela, e não é pouca coisa. Acho que não tem nenhum sentido você ter uma guerra agora", declarou.
O presidente também fez um alerta sobre os perigos de uma escalada militar, usando como exemplo o conflito entre Rússia e Ucrânia: "Não vamos repetir o erro do que aconteceu na guerra da Rússia e da Ucrânia. Para começar basta dar um tiro; para terminar, ninguém sabe". A posição de Lula reforça a estratégia de política externa independente e o papel mediador do Brasil no cenário internacional, mesmo diante das tensões com o governo Trump.
Com informações do Brasil247
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