A redução da tarifa extra de 40% imposta por Donald Trump aos produtos agrícolas brasileiros expôs novamente a postura desonesta de Eduardo Bolsonaro, que, dos Estados Unidos, correu para tentar tirar Lula do centro das negociações. Mesmo com o decreto americano mencionando explicitamente o avanço das conversas entre os dois presidentes desde o encontro na Malásia, o deputado tentou atribuir o recuo unicamente à “inflação americana”.
Ignorando os fatos, Eduardo voltou a repetir o rótulo fantasioso de “tarifa-Moraes”, alegando que o tarifaço original seria resultado de uma suposta “instabilidade jurídica” no Brasil — narrativa já desmentida pelo próprio contexto diplomático. Ele ainda afirmou que a mudança não teria relação com Lula e que outros países também foram beneficiados, numa tentativa clara de minimizar o impacto da articulação do governo brasileiro.
Veja:
A tarifa-Moraes de 50% sobre a maioria dos produtos brasileiros é consequência direta da crise institucional causada pelo ministro Alexandre de Moraes, cujos abusos já preocupam o mundo e afetam a confiança internacional no Brasil.
O Planalto, porém, destacou que a menção direta à conversa entre Lula e Trump é prova concreta do peso das negociações conduzidas pelo Itamaraty. Para o governo, o recuo americano representa um avanço diplomático importante e fortalece tanto o agronegócio quanto setores industriais que dependem da exportação.
A ministra Gleisi Hoffmann classificou a decisão dos EUA como uma vitória política de Lula e lembrou que o presidente tratou o tema com “seriedade e altivez”. Ela também afirmou que o episódio desmonta o discurso de Jair e Eduardo Bolsonaro, além de frustrar aliados como Tarcísio de Freitas, que haviam comemorado o tarifaço imposto em julho.
O líder do governo, José Guimarães, reforçou que a decisão reflete a “diplomacia ativa” brasileira e demonstra que o país voltou a ter diálogo real com grandes potências, ao contrário do isolamento internacional produzido durante o bolsonarismo. Segundo ele, o Planalto continuará negociando para ampliar a remoção das tarifas remanescentes.
Mesmo diante do documento oficial da Casa Branca citando diretamente Lula, Eduardo Bolsonaro insiste em distorcer informações, numa tentativa de proteger seu grupo político e esconder o constrangimento causado por seus ataques constantes ao Brasil no cenário internacional.
O ativista Thiago dos Reis, se diverte enquanto dá a informação correta:
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