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Em uma declaração que escancara sua política intervencionista para a América Latina, o presidente norte-americano Donald Trump afirmou nesta segunda-feira (17) que seria favorável ao lançamento de ataques contra o México, presidido por Claudia Sheinbaum, declarando sem constrangimento: "Por mim, ok, faremos o que for preciso para parar as drogas. Não estou dizendo que vou fazer isso. Mas teria orgulho de fazer". As afirmações foram feitas no Salão Oval a jornalistas e representam a mais explícita ameaça militar já proferida por um mandatário norte-americano contra o país vizinho, sob o pretexto de combate ao narcotráfico.
A escalada belicista de Trump já se materializa em operações reais: desde o início de setembro, forças dos EUA efetuaram 21 ataques contra navios no Caribe e Pacífico que resultaram em pelo menos 83 mortes, em uma clara violação da soberania de nações latino-americanas. O governo norte-americano tem como alvos preferenciais países com governos de esquerda ou progressistas que se opõem ao unilateralismo estadunidense - Venezuela, Colômbia e México -, enquanto o presidente colombiano Gustavo Petro já defende a abertura de processos criminais contra Trump.
A estratégia intervencionista, que inclui uma recompensa de US$ 50 milhões pelo presidente venezuelano Nicolás Maduro, revela-se, na verdade, uma tentativa desesperada de conter a crescente influência chinesa na região e frear o avanço do BRICS, que ameaça a hegemonia do dólar no comércio internacional através da proposta de uma moeda comum entre as nações do bloco.
Com informações do Brasil247
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