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O vice-presidente Geraldo Alckmin avaliou que a decisão dos Estados Unidos de reduzir parcialmente as tarifas sobre produtos brasileiros representa um movimento positivo, porém insuficiente para equilibrar as relações comerciais entre os dois países. Em declarações nesta sexta e sábado (14 e 15), Alckmin reconheceu o recuo americano como um avanço nas negociações, mas destacou que a taxa de 40% mantida sobre produtos nacionais continua sendo uma "distorção que precisa ser corrigida" para garantir a competitividade do Brasil no mercado internacional.
O governo brasileiro atribui o avanço parcial às conversas do presidente Lula com Donald Trump e à atuação do chanceler Mauro Vieira com o secretário de Estado Marco Rubio. No entanto, Alckmin foi enfático ao apontar as assimetrias que persistem: "Todo mundo teve 10% a menos. No caso do Brasil, ficou com 40%, que é muito alta". O vice-presidente citou exemplos concretos como o café, que teve redução de 10% enquanto concorrentes obtiveram cortes de 20%, evidenciando a desvantagem competitiva imposta aos produtos brasileiros.
A declaração de Alckmin ocorre em um momento crucial das relações bilaterais, quando Trump já sinalizou que não pretende novos recuos tarifários. O impasse comercial afeta setores estratégicos da economia brasileira, como café e carne - produtos onde o Brasil é principal fornecedor dos EUA e que registram aumentos expressivos de preços no mercado americano. O governo mantém a estratégia diplomática para buscar um acordo mais amplo, mas enfrenta resistências da administração americana em eliminar completamente as barreiras comerciais impostas durante o atual conflito tarifário.
Com informações do G1
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