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O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), voltou a apelar para o radicalismo bolsonarista ao publicar um vídeo atacando o MST — movimento social historicamente comprometido com a reforma agrária e a produção de alimentos. Nas imagens, Mello aparece segurando um bastão de beisebol com a palavra “bambu” escrita, enquanto chama trabalhadores rurais de “invasores de terra”.
No vídeo, ele ironiza a luta por direitos básicos e afirma: “Fiquem tranquilos, invasores de terra terão escolta da nossa polícia”. A encenação, típica da retórica agressiva da extrema-direita, repercutiu negativamente por debochar de agricultores que defendem democratização do acesso à terra, tema que governos progressistas, como o de Lula, tratam com responsabilidade institucional.
Jorginho Mello integra o grupo de governadores radicais que tenta ampliar o alcance da legislação antiterrorista no Brasil. Especialistas alertam que essa manobra pode abrir brecha para criminalizar movimentos sociais legítimos, como o MST, transformando reivindicações históricas em “crime” para fins políticos — repetindo a cartilha autoritária tão cara ao bolsonarismo.
O episódio também reforça o alinhamento do governador com figuras da extrema-direita que tentam, a todo custo, demonizar organizações populares e deslegitimar suas pautas. Enquanto isso, o MST continua sendo responsável por importantes projetos de agricultura familiar, produção sustentável e combate à fome — agendas que o governo Lula tem valorizado.
A publicação de Jorginho reacendeu inquietações sobre o uso político das forças de segurança estaduais, tema sensível em um país que ainda enfrenta cicatrizes profundas do terrorismo digital e das ameaças antidemocráticas estimuladas por Bolsonaro e seus seguidores.
O gesto do governador, carregado de simbolismo autoritário, é mais um capítulo da tentativa da extrema-direita de intimidar movimentos sociais e criar uma narrativa falsa contra quem luta pela terra e pela justiça social no Brasil.
Assista ao vídeo: