PF acha registros de propina, gastos pessoais e contratos falsos na Prefeitura de Sorocaba

Portal Plantão Brasil
12/11/2025 12:51

PF acha registros de propina, gastos pessoais e contratos falsos na Prefeitura de Sorocaba

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A Polícia Federal revelou a existência de uma “contabilidade paralela” que registrava o pagamento de propinas a servidores e empresas contratadas pela Prefeitura de Sorocaba (SP). As anotações, encontradas no celular de Josivaldo Batista de Souza — cunhado do prefeito Rodrigo Manga (Republicanos) —, indicam valores milionários e os nomes de quem teria recebido o dinheiro. O escândalo levou ao afastamento de Manga do cargo por 180 dias.


A investigação, parte da Operação Copia e Cola, expôs um esquema de corrupção sofisticado, com empresas pagando propinas para vencer licitações e manter contratos públicos. Entre elas estão Amhemed Assistência à Saúde, City Transportes e Única Sorocaba Vigilância, além de consórcios de coleta de lixo. Segundo a PF, havia registros cifrados como “LX”, indicando o setor de “lixo”, com movimentações de até R$ 2,8 milhões.

Envelopes encontrados continham nomes relacionados à empresas que fecharam contratos com a Prefeitura de Sorocaba (SP) — Foto: Reprodução

O relatório aponta que a contabilidade clandestina servia para controlar entradas e saídas de dinheiro, que depois eram “lavadas” por meio de contratos simulados. Esses acordos envolviam empresas de comunicação da primeira-dama Sirlange Rodrigues Frate, a Igreja Cruzada dos Milagres dos Filhos de Deus — ligada ao cunhado de Manga — e o empresário Marco Mott, todos citados como parte do núcleo familiar e empresarial da organização criminosa.

As anotações apreendidas também revelam gastos pessoais do prefeito pagos com dinheiro desviado, como mensalidades escolares, condomínio, manutenção de cavalos e despesas de clube. Para a PF, o conjunto das provas demonstra que Manga comandava um esquema de propina institucionalizado, beneficiando familiares e aliados políticos.

Investigação aponta que a sigla “LX” seria uma abreviação cifrada de “lixo”, o que indicaria a origem dos pagamentos. Segundo o relatório, os valores poderiam corresponder a propinas pagas por empresas responsáveis pela coleta de lixo em Sorocaba (SP) — Foto: Reprodução

Em nota, as defesas de Manga e dos demais citados negaram qualquer irregularidade e afirmaram que todos os contratos e movimentações são legais. No entanto, a PF classificou o prefeito como chefe da organização criminosa e mantém as investigações sob sigilo.

Com informações do G1



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