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A declaração da vice-governadora do DF, Celina Leão, escancara o tratamento privilegiado que Jair Bolsonaro busca mesmo após ser condenado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. Aliada próxima do ex-presidente, ela admitiu que o sistema prisional não teria condições de oferecer a "dieta especial" e os cuidados médicos diferenciados que Bolsonaro exige, revelando abertamente a expectativa de regalias que contrastam brutalmente com a realidade de milhares de presos comuns que sobrevivem em condições precárias nas mesmas prisões.
Enquanto a população carcerária brasileira sofre com superlotação, alimentação inadequada e falta de assistência médica, Bolsonaro e seus aliados articulam para que o ex-presidente - condenado por crimes graves contra a democracia - cumpra pena em instalações especiais da Polícia Federal.
O ministro Alexandre de Moraes já rejeitou pedidos protelatórios da defesa, sinalizando que o ex-presidente finalmente enfrentará as consequências de seus atos, ainda que em condições infinitamente melhores que as de qualquer outro preso do sistema. A tentativa de criar um regime de exceção para o golpista condenado evidencia o projeto de perpetuação de privilégios que marcou seu governo.
Com informações do jornal O Estado de S. Paulo
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