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A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, atacou com veemência as alterações propostas pelo deputado federal Guilherme Derrite ao projeto de lei de combate ao crime organizado, classificando-as como um "presente para as facções que atuam em todo o país". Em declarações nas redes sociais nesta segunda-feira (10), a ministra alertou que as mudanças no PL 5582/25, de autoria do governo Lula, subvertem completamente a proposta original e protegem a bandidagem ao retirar a Polícia Federal do enfrentamento ao crime organizado.
Gleisi foi contundente ao afirmar que as alterações do relator - que é ex-secretário de Segurança de Tarcísio de Freitas - inviabilizam ações coordenadas contra a estrutura financeira das facções, como a bem-sucedida Operação Carbono Oculto, e podem tumultuar inquéritos e ações judiciais em andamento por alterarem de forma inconstitucional as competências da União e dos estados.
A ministra reforçou que a proposta do governo, apresentada na PEC da Segurança Pública e no projeto original, defende o combate ao crime organizado com ações conjuntas, planejamento e inteligência, diferente da versão de Derrite que mantém a equivocada classificação de facções como terroristas, representando uma grave ameaça à soberania nacional e às empresas brasileiras.
As mudanças do relator Guilherme Derrite no Projeto de Lei Antifacção tiram a Polícia Federal do combate ao crime organizado. Isso é um presente para as facções que atuam em todo o país, inclusive no mercado financeiro, e que estão sendo enfrentadas com inteligência.
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) November 10, 2025
As mudanças…