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Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), preso há três meses por tentativa de golpe, estão em desespero e pressionam o ex-capitão a romper o silêncio e tentar conter os próprios filhos, Eduardo e Carlos Bolsonaro, que aprofundam a crise dentro do bolsonarismo. Segundo a revista Veja, a cobrança é para que Bolsonaro se manifeste, ainda que por carta, diante do caos político e da implosão do seu grupo.
O clima é de rebelião. Eduardo Bolsonaro vem atacando Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), hoje o nome mais viável da direita para 2026. Os aliados veem nas críticas um tiro no pé: ao atacar Tarcísio, Eduardo enfraquece o próprio campo conservador e compromete as já mínimas chances do pai de conseguir um eventual indulto num futuro governo de extrema-direita.
Enquanto isso, Carlos Bolsonaro provoca um novo racha ao tentar impor sua candidatura ao Senado por Santa Catarina. O movimento, visto como uma tentativa de transformar o estado em “base pessoal da família”, isolou o PL local e irritou lideranças que acusam o clã de pensar apenas em seus interesses. “Vão sacrificar o pai para alcançar objetivos pessoais”, desabafou um ex-auxiliar de Bolsonaro.
A crise se agravou após o STF formar maioria, na última sexta-feira (7), para rejeitar o recurso da defesa e manter a pena de 27 anos e três meses imposta ao ex-presidente por tentativa de golpe de Estado. O julgamento, relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, reforçou a expectativa de que Bolsonaro possa ser transferido à Papuda a qualquer momento.
Dentro e fora da prisão domiciliar, o bolsonarismo vive um colapso moral e político. A divisão entre os filhos, a perda de apoio popular e a condenação definitiva de seu líder expõem o fim de um projeto autoritário que desafiou a democracia e agora se consome em meio ao próprio veneno.
Com informações do DCM
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