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O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está prestes a colher o que plantou. Nesta semana, a Primeira Turma do STF começa a analisar se aceita a denúncia da Procuradoria-Geral da República, que o acusa de agir contra o país ao tentar pressionar o Supremo e interferir no julgamento do pai, Jair Bolsonaro, condenado por tentativa de golpe de Estado. Tudo indica que o filho do ex-presidente será transformado em réu, e, diante das provas, também em condenado — o que o tornará inelegível pela Lei da Ficha Limpa.
Do exílio autoimposto nos Estados Unidos, Eduardo ainda não apresentou advogado, tentando atrasar o processo. Mas é improvável que escape: há chance de ser sentenciado antes de 15 de agosto de 2026, prazo para o registro de candidaturas. A ironia é que o bolsonarista que pregava “patriotismo” agora responde por trair o próprio país, ao comemorar sanções impostas por Donald Trump contra empregos e empresas brasileiras.
Mesmo que algum aliado da extrema-direita vença as eleições e tente perdoar Eduardo e Jair Bolsonaro, o STF já sinalizou que uma medida assim seria inconstitucional. O clã dependeria, portanto, de uma improvável mudança na composição da Corte — o que pode levar muitos anos.
Eduardo insiste em se vender como “a nova direita” e sonha com o Planalto ou o Senado, mas seu caminho político desmorona. A condenação enfraquece o bolsonarismo e fortalece Tarcísio de Freitas, alvo constante de ataques do deputado. A tentativa de golpe e o alinhamento cego a Trump acabaram destruindo o plano da família de ampliar poder no Congresso e no Executivo.
Enquanto Lula e Trump negociam o fim do tarifaço e reaproximam as economias, Eduardo virou cabo eleitoral involuntário do presidente brasileiro e motivo de vergonha para a Câmara dos Deputados. As sanções norte-americanas, que ele aplaudiu, só prejudicaram o país e abriram espaço para novas parcerias internacionais com China, Indonésia e outras nações do Sul Global, que seguem fortalecendo a política externa soberana do governo Lula.
No fim, o resultado é claro: Eduardo Bolsonaro traiu o Brasil por nada. O STF deve novamente defender a República e fazer o que o Congresso se recusou a fazer — garantir que quem conspirou contra a democracia responda por seus crimes.
Com informações do DCM
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