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Os investimentos em ações climáticas no Brasil mais que dobraram nos últimos quatro anos, alcançando a marca de US$ 67,8 bilhões em 2023, segundo relatório do Climate Policy Initiative da PUC-Rio. O crescimento expressivo foi puxado principalmente pelos setores de energia e agropecuária sustentável, com a rápida expansão da energia solar elevando os aportes de US$ 9,5 bilhões para US$ 22,4 bilhões entre 2020 e 2023.
O setor de Agropecuária, Florestas e Outros Usos da Terra (AFOLU) quase dobrou seu volume de investimentos no mesmo período, saltando de US$ 14,9 bilhões para US$ 28 bilhões, impulsionado por práticas de cultivo sustentável e pecuária de baixo impacto ambiental. No entanto, as florestas - fundamentais para a mitigação climática - receberam apenas 1% do total de recursos, com o financiamento caindo de US$ 1,5 bilhão em 2019 para apenas US$ 254 milhões em 2023.
O estudo revela que 90% dos recursos vieram de fontes domésticas, com o setor privado respondendo por mais de dois terços dos aportes. Enquanto a maioria dos investimentos (79%) foi direcionada à mitigação, as iniciativas voltadas a perdas e danos climáticos cresceram rapidamente, alcançando US$ 8,1 bilhões em 2024 após as enchentes no Rio Grande do Sul.
Com informações da Agência Brasil
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