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O empresário Marcos Silva Mott foi preso nesta quinta-feira (6) na segunda fase da Operação Copia e Cola, que apura um escândalo de corrupção e desvio de recursos da Saúde de Sorocaba (SP). Segundo a Polícia Federal, Mott atuava como operador do esquema, movimentando dinheiro sujo em contas de empresas registradas em seu nome.
Os investigadores encontraram R$ 237 mil em espécie, com notas de R$ 2 a R$ 20, úmidas, mofadas e com forte cheiro, o que, para a PF, indica que o dinheiro vinha de atividades ilícitas. O empresário é amigo próximo do prefeito afastado de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), também investigado e afastado do cargo no mesmo dia. A defesa de Mott afirma que a prisão seria desnecessária, alegando que ele colaborou com as autoridades.
As investigações revelam que parte do dinheiro movimentado por Mott foi enviado à empresa 2M Comunicação e Assessoria, registrada em nome de Sirlange Maganhato, esposa de Rodrigo Manga. A empresa recebeu R$ 214 mil, sem justificativa compatível com sua atividade, que se restringe à edição de jornais — o que reforça a suspeita de lavagem de dinheiro e uso de “laranjas”.
A PF também investiga negociações imobiliárias suspeitas envolvendo a família de Manga, como a compra de uma casa avaliada em R$ 1,5 milhão, com pagamento de R$ 182 mil em espécie, e a aquisição de um apartamento em Votorantim feita pela mãe do prefeito e transferida para sua esposa no mesmo dia, por um valor abaixo do mercado.
O caso amplia o cerco contra a máfia bolsonarista instalada em prefeituras controladas pela direita, revelando como aliados de Bolsonaro se especializaram em roubar o dinheiro público destinado à saúde, enquanto fingiam defender a moral e a “família tradicional”.
Com informações do DCM
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