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Os Estados Unidos anunciaram o adiamento por um ano das tarifas retaliatórias sobre produtos chineses, em um gesto que marca uma trégua nas tensões comerciais entre as duas maiores economias do planeta. A decisão foi oficializada após um acordo direto entre o presidente Donald Trump e o líder chinês Xi Jinping, divulgado nesta quinta-feira (6) no Federal Register, o diário oficial do governo norte-americano.
Segundo o comunicado, o entendimento foi firmado durante a reunião dos dois presidentes na República da Coreia, onde, segundo Trump, foi alcançado um “acordo histórico e monumental sobre as relações econômicas e comerciais”. A medida representa uma reviravolta diplomática após meses de escalada nas barreiras tarifárias entre Washington e Pequim.
Pelo novo pacto, a China se comprometeu a suspender controles coercitivos sobre exportações de terras raras e outros minerais críticos, além de retirar tarifas sobre produtos agrícolas norte-americanos até dezembro de 2026. Pequim também estenderá a exclusão tarifária de importações dos EUA até novembro de 2026 e revisará medidas de retaliação contra empresas do setor de semicondutores.
Em troca, os Estados Unidos manterão suspensa a aplicação de tarifas adicionais sobre importações chinesas até o mesmo prazo, prorrogando o acordo que antes expiraria neste mês. A decisão busca estabilizar cadeias produtivas sensíveis — especialmente de alta tecnologia — e reduzir o impacto da guerra comercial sobre o mercado global.
A trégua ocorre após semanas de tensão, quando o governo chinês havia endurecido o controle sobre exportações de metais estratégicos e Trump respondeu com ameaças de tarifas de 100% sobre produtos chineses e restrições a softwares e peças de aeronaves. Após o encontro com Xi, o presidente norte-americano afirmou que a China garantiu o fornecimento regular de metais raros “sem qualquer restrição”, encerrando temporariamente a disputa.
Com informações do Brasil 247
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