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O governo de Israel anunciou nesta terça-feira (28) que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu determinou “ataques poderosos” contra a Faixa de Gaza, rompendo o cessar-fogo vigente desde 9 de outubro. A decisão foi tomada após uma reunião sobre a entrega de restos mortais de reféns pelo Hamas.
Segundo comunicado oficial, a ordem suspende todas as restrições impostas às Forças de Defesa de Israel (IDF), que agora têm autorização para avançar além da linha estabelecida pelo acordo mediado pelos Estados Unidos. O ministro da Defesa, Israel Katz, foi quem validou a mudança de postura militar.
O Hamas reagiu acusando Israel de “violar o acordo” e afirmou que o país utiliza “falsos pretextos” para justificar a retomada dos bombardeios. O grupo disse ainda que a destruição causada pelos ataques tem atrasado a recuperação dos corpos dos reféns, já que Israel impede a entrada de equipamentos pesados para remoção de escombros.
Do lado israelense, o governo alega que o Hamas não cumpriu o combinado e entregou restos mortais de um refém já devolvido anteriormente, o que teria motivado a reação militar. Ainda segundo Tel Aviv, militantes palestinos atacaram tropas israelenses durante o cessar-fogo, o que teria “justificado” a ofensiva.
A escalada de violência ameaça implodir o frágil acordo de trégua. O Hamas informou que mais de 90 pessoas morreram nos novos bombardeios, incluindo três soldados israelenses, e advertiu que os ataques colocam em risco qualquer perspectiva de estabilização na região.
Enquanto Netanyahu endurece o tom e aposta em mais destruição, cresce a pressão internacional para que Israel retome as negociações e interrompa o massacre que já devastou Gaza e isolou ainda mais o país no cenário global.
Com informações do DCM
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