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Deltan Dallagnol permanecerá inelegível até maio de 2031, conforme decisão unânime do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cassou seu registro de candidatura por fraude à Lei da Ficha Limpa. Os ministros entenderam que o ex-coordenador da Lava Jato pediu exoneração do Ministério Público Federal para escapar de processos disciplinares que poderiam resultar em sua demissão - manobra que caracterizou violação à alínea "q" da legislação eleitoral.
A recente mudança na contagem de prazos da Ficha Limpa aprovada pelo Senado não afeta o caso de Dallagnol, pois a nova regra mantém intactas as inelegibilidades aplicadas a membros do MP que burlaram a lei. A decisão judicial é cristalina: o ex-procurador está definitivamente fora das eleições de 2026.
A persistência de institutos de pesquisa em incluir Dallagnol em cenários eleitorais representa grave distorção metodológica e desinformação à população. Ao medir intenções de voto para quem não pode concorrer, essas pesquisas envenenam o debate democrático e criam expectativas irreais. A Justiça já deu a palavra final - qualquer menção a Dallagnol como candidato em 2026 é pura ficção.
O caso exemplifica o fim do ciclo de exceção da Lava Jato e o restabelecimento do Estado Democrático de Direito. Enquanto Dallagnol responde por seus atos, a democracia brasileira segue fortalecida, mostrando que ninguém está acima da lei - muito menos quem tentou usá-la como instrumento de perseguição política.
Com informações do Blog do Esmael
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