ARMAS PROIBIDAS: Metade das armas de CACs são de USO RESTRITO, aponta PF; risco de virar milícia

Portal Plantão Brasil
10/8/2025 19:25

ARMAS PROIBIDAS: Metade das armas de CACs são de USO RESTRITO, aponta PF; risco de virar milícia

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Um relatório da Polícia Federal expõe o caos no controle de armas de CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) no Brasil: metade dos 800 mil armamentos registrados por esse grupo são de uso restrito às Forças Armadas e polícias. Entre as apreensões recentes, destacam-se fuzis AR-15 calibre .556, pistolas com silenciadores e carabinas de alta precisão – equipamentos proibidos para civis pela Lei 10.826.

O documento, que circula entre delegacias especializadas, aponta que a explosão de registros durante o governo Bolsonaro (quando CACs saltaram de 200 mil para 1,2 milhão) criou brechas para desvios sistêmicos. "Muitas licenças foram concedidas sem verificação física das armas. Há colecionadores com 30 fuzis em nome de clubes de tiro fantasmas", denuncia um agente envolvido nas operações.

A PF identificou três rotas principais de ilegalidade:

•"Branqueamento" de armamento militar: desvio de lotes apreendidos em fronteiras
•Fraudes em registros: declaração falsa de peritos para classificar armas como "históricas"
•Tráfico sob licença: venda não autorizada para milícias e narcotraficantes

O caso mais emblemático ocorreu no Paraná, onde um CAC foi flagrado alugando fuzis a R$ 15 mil por semana para facções. "É a privatização da violência", define o delegado responsável. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que apreensões de armas de alto poder cresceram 210% desde 2019, coincidindo com a flexibilização das regras.

O Ministério da Justiça reagiu com um plano emergencial: até dezembro, todos os 1,2 milhão de CACs serão recadastrados, com vistorias presenciais obrigatórias. "Quem não regularizar terá armas apreendidas", alerta Ricardo Cappelli, secretário-executivo. Paralelamente, a PGR estuda ação para cancelar 470 mil registros considerados "irregulares" – medida que enfrenta resistência da bancada da bala no Congresso.

Para especialistas, o risco vai além da criminalidade: "Esses estoques privados são sementes de milícias políticas. Viram exércitos particulares a serviço de golpistas", adverte o coronel da reserva Paulo Roberto de Matos. A polêmica explode quando o STF julga o estatuto do desarmamento, pressionado por ruralistas que financiaram a campanha armamentista.

Com informações do g1

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