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Fernando Haddad lançou um contundente ataque a Jair Bolsonaro durante o anúncio do Plano Safra, acusando o ex-presidente de hipocrisia fiscal. "Ele congelou a tabela do IR por quatro anos, fazendo o trabalhador pagar imposto sobre perda salarial. Que moral tem para criticar nossa reforma?", questionou o ministro, vinculando as críticas ao "fracasso" do ato bolsonarista na Paulista. Haddad ainda contrastou as posturas dos dois presidentes perante a Justiça: "Lula nunca pediu anistia; Bolsonaro já corre atrás do perdão antes mesmo do julgamento".
O ministro detalhou o cerne da reforma tributária: 25 milhões de famílias terão isenção ou redução do Imposto de Renda, enquanto apenas 140 mil brasileiros com renda anual acima de R$ 1 milhão pagarão alíquota mínima de 10%. "É o mesmo percentual de um professor ou policial. E por isso há tanta gritaria?", provocou, referindo-se à resistência das elites. Haddad prometeu combater "jabutis legislativos" – mecanismos criados para beneficiar grandes empresários que distorcem o sistema tributário.
Em seu discurso, o ministro enumerou conquistas do governo Lula: redução de 75% da fome (de 33 milhões para menos de 8,25 milhões), menor desemprego da história e melhor distribuição de renda. "Herdamos o caos e entregamos dignidade", afirmou, defendendo a taxação progressiva como instrumento de justiça social. "Podem gritar à vontade, mas vamos fazer o Brasil corrigir suas distorções históricas", finalizou, reforçando o compromisso com trabalhadores que "têm impostos descontados na fonte".
Com informações do Brasil247
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