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O dólar encerrou esta segunda-feira (30) em forte queda de 0,88%, cotado a R$ 5,4350 – o menor nível de fechamento desde 19 de setembro de 2024. O movimento marcou a terceira sessão consecutiva de desvalorização da moeda norte-americana frente ao real, influenciado por dois fatores principais: a disputa técnica pela formação da taxa Ptax (referência para balanços trimestrais) e o enfraquecimento global do dólar.
No acumulado de junho, a divisa registrou expressiva desvalorização de 4,99%, enquanto no segundo trimestre de 2025 a queda atingiu 4,76%. O desempenho atípico reflete a dinâmica específica de finais de período, quando instituições financeiras ajustam posições para influenciar a Ptax – taxa calculada pelo Banco Central que serve como referência para liquidação de contratos futuros e conversão de balanços corporativos.
A volatilidade foi amplificada pelo cenário internacional, onde o dólar também perdeu força frente a outras moedas emergentes. Analistas destacam que a pressão local decorreu principalmente do jogo de posições entre agentes com exposição oposta: enquanto detentores de dólar vendido (apostando na queda) forçaram a baixa, parte do mercado comprado tentou sustentar patamares mais elevados – conflito especialmente intenso em finais de trimestre.
Com informações da Reuters
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