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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (22) que a política tarifária agressiva adotada pelo presidente norte-americano Donald Trump prejudica não apenas os Estados Unidos, mas todo o mundo. Ao chegar ao Itamaraty para um almoço com o presidente do Chile, Gabriel Boric, Lula defendeu o multilateralismo e destacou a importância de negociações em prol da cooperação global.
Lula foi enfático ao rejeitar a lógica da nova Guerra Fria promovida por Trump, que tenta forçar países a escolherem entre os EUA e a China. “O Brasil não aceitará ser empurrado para um dos lados”, afirmou. Segundo ele, o país tem papel de liderança natural na América Latina e deve atuar como articulador do diálogo internacional, não como peão em disputas comerciais motivadas por interesses protecionistas.
Mais cedo, durante cerimônia no Palácio do Planalto, Lula já havia feito duras críticas ao tarifaço imposto por Trump, que tem prejudicado setores estratégicos da economia brasileira. Para o presidente, guerras comerciais não têm vencedores e apenas aprofundam desigualdades globais e tensões geopolíticas desnecessárias.
O petista defendeu uma agenda internacional centrada no respeito entre as nações, com base em regras claras, previsibilidade e desenvolvimento sustentável. Ele também destacou que o Brasil, sob seu governo, voltará a ter protagonismo internacional, sem se submeter a imposições unilaterais de grandes potências.
Com informações da Reuters
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