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A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reagiu com firmeza nesta segunda-feira (14) à proposta elitista do financista Armínio Fraga, que sugeriu congelar o salário mínimo por seis anos, sem qualquer aumento real. A ideia foi apresentada em um evento nos Estados Unidos, longe da realidade do povo brasileiro, na Brazil Conference, organizada na Universidade de Harvard e no MIT.
Para Gleisi, a proposta evidencia o descolamento de Fraga — um dos homens mais ricos do Brasil e ex-presidente do Banco Central no governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso — das reais necessidades da população trabalhadora. “É inacreditável que alguém defenda congelar o salário mínimo por seis anos”, criticou a ministra, classificando a ideia como “cruel”.
Ela ressaltou que a política de valorização do salário mínimo, retomada no governo do presidente Lula, não apenas garante justiça social como impulsiona a economia nacional. Gleisi ainda denunciou o viés elitista da proposta, que tenta transferir aos trabalhadores a conta dos desajustes causados justamente por políticas que favoreceram os mais ricos. “A proposta joga unicamente nas costas dos trabalhadores a conta de desajustes que vêm de muito tempo, da apropriação de boa parte da renda pública por setores econômicos privilegiados”, afirmou.
É inacreditável que alguém defenda congelar o salário-mínimo por seis anos, como fez Armínio Fraga, em palestra lá nos EUA. Não é só pelo fato inegável de que a política de aumento real do salário, criada e retomada pelo presidente @LulaOficial, promove justiça social, impulsiona…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) April 14, 2025