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Após anunciar com pompa um tarifaço contra a China, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou atrás e isentou 23,8% das importações vindas do país asiático, numa tentativa de conter os efeitos negativos de sua própria política desastrada. A medida atinge produtos estratégicos como celulares, computadores, televisores e semicondutores — equivalentes a US$ 104,5 bilhões em 2024.
A lista de recuos inclui 20 categorias de produtos que estavam na mira das tarifas, com alíquotas que podiam chegar a 145%. Entre os principais itens poupados estão os aparelhos telefônicos (US$ 50,8 bilhões), máquinas para processamento de dados, como notebooks (US$ 36,2 bilhões), e TVs (US$ 6,7 bilhões). Ou seja, os pilares do consumo norte-americano.
A decisão escancara a contradição de Trump, que vinha se apresentando como defensor intransigente do protecionismo, mas recuou diante da pressão do próprio mercado e do medo de uma reação negativa dos consumidores. A possibilidade de que um iPhone chegasse a custar US$ 2.300, segundo analistas ouvidos pela Reuters, expôs os riscos da guerra comercial fabricada pela Casa Branca.
Mesmo com discurso inflado de “soberania econômica”, o presidente norte-americano mais uma vez mostrou que sua retórica agressiva não se sustenta diante da realidade. O recuo representa mais uma derrota humilhante em sua tentativa fracassada de submeter a China a uma guerra tarifária unilateral. No fim, quem paga a conta são os trabalhadores e consumidores americanos.
Com informações da CNN
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