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Envolvido em graves investigações por tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a ser internado às pressas, desta vez no Rio Grande do Norte, alegando fortes dores abdominais. A internação, no entanto, foi rapidamente transformada em mais uma tentativa de autopromoção e vitimização por parte do ex-mandatário, que divulgou sua situação em redes sociais e voltou a mencionar as complicações decorrentes da facada sofrida em 2018, usada por ele como escudo político desde então.
Bolsonaro afirmou que poderá passar por nova cirurgia e será transferido para Brasília ou São Paulo. O anúncio foi feito em meio à escalada das denúncias que enfrenta no Supremo Tribunal Federal, onde responde por crimes como tentativa de golpe, organização criminosa e abolição do Estado Democrático de Direito. Tentando desviar o foco do noticiário político e judicial, o ex-presidente tenta transformar uma internação hospitalar em cortina de fumaça para escapar da responsabilização.
“Passamos a vida prontos pra qualquer batalha (...) Mas às vezes o que nos derruba não é o inimigo de fora, é o nosso próprio corpo”, publicou, num tom de drama já bastante conhecido por seus seguidores. Bolsonaro tem histórico de ao menos cinco cirurgias e diversas internações, frequentemente exploradas para comover sua base política, mesmo quando suas ações atentaram contra a democracia.
A equipe médica informou que ele está estável, e a transferência está prevista para a noite deste sábado. O acompanhamento está sendo feito pelo cirurgião Cláudio Birolini, que viajou especialmente de São Paulo. O senador bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN) também se envolveu na operação, evidenciando mais uma vez a mistura entre agenda política e saúde pessoal que Bolsonaro tenta explorar.
Com informações da CNN
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