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Diante da guerra comercial e do protecionismo imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a China dá uma resposta estratégica e pragmática: investir diretamente na produção industrial dentro do Brasil. A mudança marca um novo momento nas relações sino-brasileiras, com Pequim apostando em fábricas, transferência de tecnologia e parcerias locais para enfrentar as barreiras tarifárias e construir uma nova arquitetura do comércio internacional.
Empresas como Xiaomi, OPPO e Vivo (sob a marca JOVI) estão instalando ou expandindo fábricas no Brasil, com foco em competitividade local, adaptação cultural e geração de emprego e inovação. Essa virada busca consolidar uma presença duradoura no país e reforçar a liderança da China no Sul Global, contrapondo-se ao isolacionismo norte-americano. A produção local, já adotada pela Samsung desde os anos 1990, mostrou-se o caminho mais eficiente frente ao sistema tributário brasileiro e às taxas de importação que chegam a 60%.
O governo Lula, com uma política externa voltada para a multipolaridade e a integração sul-sul, se beneficia desse movimento. A criação de empregos, a interiorização da tecnologia e o fortalecimento da indústria nacional colocam o Brasil como peça central nessa nova lógica global. Empresas chinesas como a DiDi, ao incorporar a 99, também expandiram para pagamentos digitais e delivery, elevando a digitalização da economia brasileira.
Inspirada por modelos como o da Haier no Japão e da Hisense na Europa, a China está adotando uma estratégia de localização industrial — produzir onde vende, gerar valor com os parceiros locais e estimular cadeias produtivas autônomas. Esse modelo se distancia das práticas coloniais do Ocidente, oferecendo não exploração, mas cooperação.
A nova aposta chinesa em transformar o Brasil num polo tecnológico do hemisfério sul coincide com o fracasso do modelo excludente e imperialista liderado por Trump. Em vez de tarifas e hostilidade, a China oferece investimento, inclusão e uma visão de futuro baseada no compartilhamento dos frutos do desenvolvimento. Com Lula no Planalto, o Brasil está pronto para ocupar um papel de liderança nesse novo ciclo de industrialização e soberania econômica.
Com informações do Guancha
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