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O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira (11) para condenar mais 17 golpistas envolvidos nos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, que culminaram na depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília. Os réus foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República por participação no acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército, símbolo da conspiração bolsonarista contra a democracia.
O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, votou pela condenação e foi acompanhado por Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Edson Fachin, Gilmar Mendes e Luiz Fux. Já os ministros bolsonaristas André Mendonça e Nunes Marques, mais uma vez, votaram pela absolvição dos acusados, mostrando alinhamento com a tentativa de golpe.
Segundo Moraes, 16 dos réus deverão cumprir um ano de reclusão, além de multa de 20 dias-multa e pagamento de R$ 5 milhões por danos morais coletivos. Um dos acusados recebeu pena mais alta: dois anos e cinco meses de prisão, além da multa. As penas podem ser convertidas em medidas alternativas, como prestação de serviços à comunidade, cursos obrigatórios sobre democracia e suspensão de passaporte e porte de arma.
As decisões reforçam o compromisso do STF com a responsabilização dos golpistas e com a defesa da democracia brasileira, alvo da tentativa de ruptura liderada por Jair Bolsonaro, hoje réu por planejar o golpe que colocaria fim ao estado democrático de direito no país.
Com informações do Brasil247
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