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Em mais uma afronta ao Judiciário, o governo de Donald Trump ignorou uma decisão unânime da Suprema Corte dos Estados Unidos e se recusou a cumprir, no prazo determinado, a ordem de repatriação do imigrante salvadorenho Kilmar Armando Abrego Garcia, deportado ilegalmente. A juíza federal Paula Xinis havia determinado que o Departamento de Justiça apresentasse, até as 9h30 da manhã desta sexta-feira (11), um plano detalhado para viabilizar o retorno do jovem de 29 anos, mas a exigência foi solenemente desrespeitada.
Conforme a imprensa local, a deportação foi realizada apesar de uma decisão judicial que proibia expressamente a remoção de Abrego Garcia dos EUA. O próprio governo reconheceu que houve um “erro administrativo”, mas, ainda assim, apresentou uma petição desafiadora, alegando que o prazo imposto pela Justiça era "impraticável" e que a ordem da Suprema Corte era "vaga".
A juíza Xinis não aceitou os argumentos do governo, estendeu o prazo apenas em duas horas e manteve a audiência prevista para o mesmo dia. “Ignorar a realidade”, afirmou a magistrada, referindo-se à tentativa de evasão por parte da administração republicana.
A Suprema Corte havia determinado que o governo facilitasse a repatriação de Abrego Garcia, deportado para El Salvador, mas a ordem não detalhou as ações concretas esperadas. Coube à juíza federal dar sentido à decisão, que exige respeito à separação de poderes e ao papel do Judiciário na garantia de direitos fundamentais.
A administração Trump, no entanto, insiste em tratar o Judiciário como obstáculo, especialmente em temas ligados à imigração. Segundo os advogados do imigrante, o governo tem adotado uma postura de “adiar, confundir e desrespeitar” as ordens judiciais, aprofundando a crise institucional que se agrava nos Estados Unidos sob a gestão do ex-presidente extremista.
Com informações do Brasil247
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