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Diante da escalada insana da guerra comercial promovida por Donald Trump contra a China, altos representantes da União Europeia se organizam para visitar o presidente Xi Jinping ainda neste mês de julho. A reunião deve ocorrer em Pequim e quebra o protocolo diplomático — já que, pela tradição, seria a vez da China visitar o continente europeu.
A decisão dos europeus deixa claro que há um esforço para se distanciar do radicalismo norte-americano e buscar alternativas multilaterais diante do caos econômico causado pelo trumpismo. Em recente encontro com o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez, o presidente Xi Jinping foi direto: conclamou a UE a resistir ao “assédio unilateral” e reforçou a necessidade de proteger a globalização econômica.
A iniciativa europeia ocorre em meio à resposta firme da China às provocações de Trump. Pequim anunciou um novo aumento de tarifas contra produtos dos Estados Unidos, que agora podem chegar a 125%. O contra-ataque é proporcional ao absurdo das medidas norte-americanas, que elevaram suas tarifas para 145% — uma escalada que, segundo autoridades chinesas, já virou “piada”.
A visita dos representantes da União Europeia reforça o papel da China como potência estável em meio à turbulência internacional causada pelos interesses ultranacionalistas norte-americanos. O movimento também sinaliza uma tentativa de articulação global alternativa, com base no diálogo e no respeito mútuo entre nações.
Ao se alinhar à China, a UE demonstra não querer se submeter à lógica de confronto cego imposta por Trump. A expectativa é que o encontro em julho resulte em uma nova base de cooperação econômica e diplomática, fortalecendo os laços entre as duas potências em nome da estabilidade global.
Com informações do Brasil 247
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