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Em mais um gesto de arrogância e instabilidade, o presidente de extrema-direita dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (9) o aumento das tarifas sobre produtos chineses para absurdos 125%, aprofundando a crise da chamada “guerra tarifária”. A decisão foi publicada em sua própria rede social, a Truth Social, onde costuma despejar bravatas e ameaças com tom populista.
Trump tenta vender a narrativa de que está “defendendo” os EUA, mas na prática ataca a China enquanto concede uma trégua de 90 dias a outros 75 países, reduzindo suas tarifas para 10%. A ideia é evitar a formação de uma frente internacional contra seu governo, ao mesmo tempo em que pressiona Pequim com medidas unilaterais que podem agravar ainda mais a economia global.
Sem apresentar qualquer base técnica, o republicano justificou o aumento contra a China dizendo que o país “rouba os Estados Unidos” — uma retórica típica do extremismo trumpista, que prefere criar inimigos externos a encarar os próprios erros econômicos. A China, por sua vez, já havia retaliado, também elevando tarifas sobre produtos norte-americanos.
Enquanto endurece o tom com Pequim, Trump tenta suavizar a crise com outras nações, incluindo o Brasil. O governo Lula confirmou que mantém diálogo com Washington e já se posicionou oficialmente sobre as tarifas, buscando proteger os interesses nacionais e manter os canais diplomáticos abertos. No entanto, o Brasil ainda aguarda a lista oficial dos países beneficiados com a tarifa reduzida para confirmar sua posição.
Internamente, empresários brasileiros seguem em alerta. Apesar da sinalização positiva, o governo federal orienta cautela e aguarda a publicação das regras definitivas antes de qualquer anúncio oficial. A desorganização e imprevisibilidade do governo Trump causam insegurança até mesmo entre seus antigos aliados.
A escalada da guerra comercial liderada pelo ex-presidente norte-americano pode ter consequências graves, afetando mercados, exportações e o equilíbrio econômico mundial. Em contraste, o Brasil, sob a liderança de Lula, aposta na diplomacia e na defesa de um comércio justo e multilateral.
Com informações do DCM
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