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Diante da escalada protecionista do governo Trump, a China anunciou um pacote robusto de medidas econômicas nesta terça-feira (8) para conter a fuga de capitais e enfrentar a crise desencadeada pelas tarifas comerciais dos Estados Unidos. A estratégia mobiliza empresas estatais, seguradoras e o Banco Central chinês para garantir estabilidade aos mercados e apoiar empresas estratégicas.
Com essa resposta coordenada, os principais índices da bolsa chinesa se recuperaram. O Shanghai Composite subiu 1,58%, o Shenzhen Component avançou 0,64% e o ChiNext, voltado à tecnologia, cresceu 1,83%.
A estatal Central Huijin, braço financeiro do governo, intensificou suas participações em fundos de índice e afirmou que continuará operando para proteger o mercado. O Banco Popular da China reforçou a liquidez por meio de operações de recompra. Já outras estatais, como China Chengtong, China Reform e China Merchants, lançaram programas de recompra de ações para evitar desvalorizações em massa.
Empresas estratégicas, como a gigante CNPC (petróleo) e a Sinopec (química), anunciaram investimentos bilionários em ações, enquanto grupos como a China Electronics e a Huaneng Group ampliaram aportes em inovação e energia. A administração financeira da China também autorizou maior exposição das seguradoras a ações, priorizando setores de inovação e desenvolvimento.
Segundo analistas chineses, a reação foi clara, firme e estratégica: o país quer blindar seu mercado contra a instabilidade provocada pela política tarifária irresponsável dos EUA e reafirmar o compromisso com crescimento sustentável e com a nova economia verde e tecnológica.
Com informações da agência Xinhua
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