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Durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao centro de distribuição do Mercado Livre em Cajamar (SP), nesta segunda-feira (7), a empresa anunciou um investimento recorde de R$ 34 bilhões no Brasil em 2025 — um aumento de 48% em relação aos R$ 23 bilhões aplicados em 2024. Lula esteve acompanhado dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Márcio França (Empreendedorismo) e Luiz Marinho (Trabalho), reforçando o compromisso do governo com o desenvolvimento econômico e geração de empregos.
O presidente do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes, ressaltou a força do mercado nacional para a empresa, que já representa 55% da receita global do grupo. Somente em 2024, o faturamento no país alcançou R$ 61,4 bilhões, sendo R$ 37,7 bilhões oriundos do comércio eletrônico e R$ 23,7 bilhões da fintech Mercado Pago. A empresa, que pagou R$ 5 bilhões em impostos no ano passado, quer ampliar seu número de funcionários de 21 mil para 50 mil até o fim de 2025.
Os investimentos serão aplicados na ampliação da infraestrutura logística — com crescimento de 15 para 21 centros de distribuição —, em inovação tecnológica, expansão do Mercado Pago, programas de fidelidade, entretenimento e marketing. Atualmente, a operação brasileira processa 57 compras e 360 transações por segundo, com quase metade das entregas realizadas no mesmo dia ou no seguinte.
Yunes ainda destacou o impacto social da plataforma. “Mais de 1 milhão de famílias têm no Mercado Livre mais de 50% de sua renda”, afirmou. Ele também revelou que, em 2023, 22 milhões de brasileiros recorreram a empréstimos pelo Mercado Pago, sendo que metade das pequenas e médias empresas recebeu seu primeiro crédito por meio da fintech.
Como parte da estratégia de presença institucional e cultural no país, o Mercado Livre anunciou um contrato de R$ 1 bilhão em naming rights para o Estádio do Pacaembu, que passará a se chamar Estádio Mercado Livre pelos próximos 30 anos. A ação consolida ainda mais a marca no coração da maior cidade do Brasil.
Fundado em 1999, o grupo opera em 18 países da América Latina e soma 84 mil funcionários na região. Em 2024, a receita consolidada global chegou a US$ 21 bilhões, consolidando a empresa como um pilar do comércio eletrônico e dos serviços financeiros no continente.
Com informações do DCM
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