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O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou os recursos apresentados por três parlamentares do PL que tentavam se livrar das acusações de corrupção passiva e organização criminosa. Os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e o suplente Bosco Costa (PL-SE) seguem como réus em ação proposta pela Procuradoria-Geral da República.
A denúncia foi aceita pela Primeira Turma do STF em março e aponta que os parlamentares teriam solicitado propina de R$ 1,66 milhão ao então prefeito de São José de Ribamar (MA), José Eudes Sampaio Nunes, em troca da liberação de R$ 6,6 milhões em emendas parlamentares. Apesar da tentativa, a negociação não teria sido concluída.
Em seu voto, Zanin afirmou que há indícios suficientes de que os acusados atuaram de forma coordenada para obter vantagem indevida, o que configura, em tese, o crime de corrupção passiva. Os parlamentares negam envolvimento e seguem alegando inocência.
A decisão de Zanin reforça o entendimento do STF de que há elementos robustos para dar prosseguimento à ação penal contra os bolsonaristas do PL, legenda frequentemente envolvida em escândalos ligados ao uso criminoso de emendas parlamentares — prática comum entre aliados de Jair Bolsonaro no chamado "orçamento secreto".
O julgamento ainda será concluído pela Primeira Turma, mas a tendência é que os recursos sejam definitivamente rejeitados, dando continuidade ao processo judicial.
Com informações do Brasil247
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