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O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, arquivou uma representação contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, acusado por setores da extrema-direita de ter usado indevidamente uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) para viajar a São Paulo, onde assistiu à final do Campeonato Paulista, na Neo Química Arena, estádio do Corinthians.
A denúncia partiu do advogado bolsonarista Enio Martins Murad, que alegou que Moraes teria utilizado um avião da FAB com finalidade privada. No entanto, a Procuradoria-Geral da República não encontrou qualquer irregularidade no caso. Em parecer oficial, Gonet destacou que não havia relação entre o transporte público e o evento esportivo e descartou a abertura de investigação.
A PGR enfatizou que o uso de aeronaves da FAB por autoridades, como ministros do STF, está respaldado pelo Decreto nº 10.267/2020. O texto garante a legalidade do deslocamento por razões de segurança e interesse público, o que desmantela a narrativa da extrema-direita de que teria havido abuso ou privilégio.
O arquivamento do caso representa mais uma derrota das investidas bolsonaristas contra figuras do Judiciário que têm atuado firmemente na defesa da democracia e no combate aos atos golpistas de 8 de janeiro. Moraes, um dos principais alvos da militância extremista, continua sendo perseguido por falsas acusações movidas por interesses políticos.
Com informações do Metrópoles
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