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A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), saiu em defesa da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, após mais uma onda de ataques promovida por setores bolsonaristas. Em publicação feita neste sábado (5), Gleisi afirmou que as críticas são motivadas por machismo e por intolerância à presença ativa da primeira-dama em agendas institucionais. “É por isso mesmo que ela incomoda tanto os machistas e é perseguida pela extrema-direita”, declarou.
A manifestação ocorre um dia após a Advocacia-Geral da União (AGU) publicar uma orientação normativa que reconhece e regulamenta a atuação dos cônjuges de presidentes da República em eventos oficiais. A medida foi uma resposta a denúncias infundadas feitas por parlamentares bolsonaristas ao TCU e à PGR, alegando supostas irregularidades nas viagens de Janja, que sempre ocorreram dentro dos parâmetros legais — como atestado pelo arquivamento de uma dessas representações.
Gleisi destacou o papel simbólico e institucional da primeira-dama, ressaltando que suas ações seguem princípios constitucionais e servem ao interesse público. “Ela tem feito trabalhos importantes dentro e fora do país. As mentiras não vão impedir seu trabalho”, escreveu. A ministra também repudiou o projeto de lei proposto por deputados de extrema-direita que tenta proibir as viagens de Janja.
O documento da AGU, solicitado pela Casa Civil, deixa claro que o cônjuge do presidente exerce função simbólica com respaldo jurídico, incluindo atividades culturais, sociais, diplomáticas e políticas. A norma ainda estabelece que essa atuação deve ser voluntária, não remunerada, e orientada por princípios como legalidade, moralidade e transparência.
A regulamentação brasileira segue padrões adotados em democracias consolidadas como Estados Unidos e França, reforçando a legitimidade institucional da atuação de Janja e encerrando mais uma tentativa da extrema direita de fabricar escândalos onde não há ilegalidade.
Com informações do Brasil247
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