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A nova ofensiva tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, causou o pior desempenho semanal das bolsas globais desde a pandemia de Covid-19. Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq fecharam com quedas acima de 5%, impactados pela imposição de tarifas que chegam a 34%, especialmente contra a China, aprofundando a tensão entre as duas maiores economias do mundo.
As medidas geraram críticas internas e externas. Agricultores norte-americanos, em plena temporada de plantio, denunciaram os efeitos devastadores. Empresas como Nike e Apple sofreram perdas bilionárias na bolsa e buscam reestruturar suas cadeias produtivas. Consumidores relatam aumento nos preços e corte de gastos, como o caso de uma família republicana de Nova Jersey que cancelou as férias.
Pequim respondeu com novas tarifas e um gesto simbólico de serenidade: enquanto Trump anunciava a nova rodada de ataques econômicos, Xi Jinping participava de uma ação de plantio de árvores. A China descartou qualquer acordo imediato e compartilhou gráficos que escancararam o impacto negativo das medidas sobre os mercados dos EUA.
As consequências são globais. Pequenas economias como as Ilhas Malvinas também foram atingidas, e governos europeus alertaram para os riscos de uma guerra comercial. O diretor do Porto de Los Angeles prevê queda de 10% nas importações até julho e perdas maiores nas exportações agrícolas.
Protestos massivos e decisões estratégicas de empresas demonstram o tamanho do desgaste causado por Trump. Fabricantes já planejam abandonar o mercado norte-americano, enquanto outras tentam se adaptar às novas regras. Economistas criticam duramente os critérios adotados nas tarifas, classificando-os como arbitrários e prejudiciais à economia global.
Com informações da BBC News
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