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O vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou que o recente tarifaço imposto pelos Estados Unidos, sob ordem do presidente Donald Trump, representa um retrocesso nas relações comerciais globais. No entanto, para ele, o cenário pode favorecer o avanço do acordo entre o Mercosul e a União Europeia.
“Essa decisão enfraquece a OMC, gera insegurança para investimentos e reduz a previsibilidade no comércio global”, afirmou Alckmin. Apesar de reconhecer os prejuízos da medida — que impõe tarifa de 10% sobre produtos brasileiros — ele destacou que o impacto maior sobre outros blocos, como a Europa e a China, pode abrir caminho para acelerar as tratativas entre o Mercosul e os europeus.
Trump anunciou tarifas ainda mais duras para produtos chineses (até 54%) e europeus (até 25%). Ainda que o Brasil tenha sido menos afetado, Alckmin considerou a decisão negativa e reiterou que, mesmo com a alíquota menor, o país também foi prejudicado.
Questionado sobre a possibilidade de resposta com base na Lei de Reciprocidade aprovada pelo Congresso, Alckmin foi categórico: o governo Lula não pretende retaliar. “Temos que respeitar as decisões de outros países e, ao mesmo tempo, proteger nossos produtos. A saída será pela via da negociação”, disse.
Alckmin informou que reuniões técnicas já estão agendadas para a próxima semana, com o objetivo de buscar alternativas diplomáticas e econômicas para amenizar os efeitos da nova política tarifária norte-americana.
Com informações do portal Terra
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