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Donald Trump anunciou nesta quarta-feira (2) um novo pacote de tarifas sobre diversos países, em mais uma medida protecionista que ameaça o comércio global. A lista inclui 25 nações, mas exclui aliados estratégicos do republicano, como Rússia, Belarus, Cuba e Coreia do Norte.
O governo dos EUA justificou a ausência da Rússia alegando que o país não tem um comércio significativo com os americanos, movimentando apenas US$ 3,5 bilhões em 2023. O valor já era baixo devido às sanções impostas após a invasão da Ucrânia, que derrubaram os negócios bilaterais de US$ 36 bilhões em 2021 para os números atuais.
Belarus, Cuba e Coreia do Norte também ficaram de fora sob o argumento de que já sofrem sanções rigorosas. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou que o comércio com Belarus foi “efetivamente interrompido” no passado, enquanto os outros países já enfrentam fortes restrições comerciais.
No evento da Casa Branca, Trump também não mencionou Canadá e México, que já haviam sido alvos de tarifas de até 25% em medidas anteriores. Enquanto isso, o Brasil foi incluído na lista e terá seus produtos taxados em 10%, a alíquota mínima definida pelo republicano.
Trump justificou as novas tarifas afirmando que outros países impõem barreiras comerciais elevadas aos EUA. No entanto, a própria Casa Branca admitiu que as novas taxas ainda são inferiores às aplicadas por essas nações. O Japão foi citado como exemplo, pois tributa bens americanos em média 46%, levando Trump a impor uma taxa de 24% sobre seus produtos.
As medidas reforçam a postura isolacionista e protecionista do republicano, que aposta no confronto comercial para agradar setores da economia americana. No entanto, especialistas alertam que a política pode gerar impactos negativos no comércio global e prejudicar empresas e consumidores dos próprios EUA.
Com informações do DCM
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