1107 visitas - Fonte: Plantão Brasil
A pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (3) expõe uma contradição evidente. Em um intervalo de 24 horas, o instituto apresentou dados que, primeiro, indicavam um aumento na desaprovação do governo Lula e, logo em seguida, mostravam o presidente na liderança de todos os cenários para 2026.
No levantamento anterior, a mídia destacou a queda na avaliação positiva do governo e uma percepção negativa sobre a economia, inclusive entre eleitores que votaram em Lula em 2022. No entanto, na pesquisa seguinte, o petista aparece vencendo todos os adversários, incluindo Bolsonaro, Tarcísio, Zema e Michelle.
O questionamento não é sobre Lula estar na frente – seu capital político e sua liderança são inegáveis. O problema está na inconsistência dos números apresentados pela Quaest, que parecem contradizer os próprios dados divulgados um dia antes. Isso levanta dúvidas sobre a metodologia adotada pelo instituto e a forma como as informações estão sendo interpretadas.
Pesquisas de opinião não são previsões infalíveis, mas devem seguir uma lógica coerente. Quando os resultados se contradizem de maneira tão brusca, a credibilidade do instituto fica comprometida. E essa falta de clareza não prejudica apenas a Quaest, mas o próprio debate público e a confiança nas pesquisas como ferramenta de análise política.
A volatilidade dos números reforça a necessidade de um olhar crítico sobre as pesquisas e como são utilizadas no discurso midiático. Em um cenário polarizado, informações distorcidas ou mal conduzidas podem alimentar narrativas equivocadas e confundir o eleitorado.
Com informações do DCM
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