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O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Sidônio Palmeira, afirmou que a queda na popularidade do governo Lula não pode ser atribuída exclusivamente à comunicação, destacando que a responsabilidade é compartilhada por todas as áreas da gestão. A declaração foi feita durante o evento “Brasil dando a volta por cima”, realizado para apresentar os avanços dos dois primeiros anos do governo.
Sidônio rejeitou a ideia de que o evento tenha caráter eleitoral e reforçou que seu objetivo principal é divulgar as ações do governo. Segundo ele, a impopularidade não pode ser colocada apenas na conta da comunicação, mas deve ser assumida por todos os ministros e setores da administração. O ministro afirmou que sua função é garantir que a população esteja bem informada sobre o que está sendo feito.
O presidente Lula discursou no encerramento do evento e comparou a atual gestão com o caos deixado pelo governo de Jair Bolsonaro, sem citar diretamente o nome do antecessor. Ele afirmou que, ao reassumir o Palácio do Planalto, encontrou um país devastado, comparando a situação ao retorno de alguém para casa após anos e encontrar apenas ruínas.
Além das questões internas, Lula também abordou a política internacional, criticando as novas tarifas impostas por Donald Trump e reforçando que o Brasil exigirá reciprocidade nas relações comerciais. O presidente garantiu que todas as medidas cabíveis serão adotadas para proteger os interesses nacionais.
Diante das críticas sobre uma possível falta de reação à queda na popularidade, Sidônio reafirmou que sua prioridade é divulgar as ações do governo de forma transparente. Ele enfatizou que, se a população estiver bem informada, a comunicação estará cumprindo seu papel.
A pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (2), apontou que a avaliação negativa do governo subiu de 37% para 41% desde janeiro, enquanto a positiva caiu de 31% para 27%. Outros 29% classificam o governo como regular, e 3% não souberam ou não quiseram responder.
Com informações do DCM
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