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O PL entrou com um pedido de habeas corpus coletivo no Supremo Tribunal Federal (STF) para beneficiar os condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. A ação foi movida pelo deputado bolsonarista tenente-coronel Zucco (RS), sob a justificativa de supostas violações de direitos humanos. O partido insiste na narrativa de perseguição, apesar das condenações embasadas em provas robustas.
O ministro Alexandre de Moraes, em sessão que aceitou a denúncia contra Bolsonaro e outros envolvidos na tentativa de golpe, desmontou o discurso da extrema direita ao apresentar estatísticas sobre os condenados. Segundo ele, dos 497 réus, 91% têm menos de 59 anos, e apenas 2% são idosos acima de 70 anos, desmentindo a versão de "velhinhas inocentes".
Além disso, o PL tenta barrar a ação penal contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), acusado de envolvimento no golpe, alegando uma brecha constitucional. O líder do partido, Sóstenes Cavalcante (RJ), quer que a Câmara suste o processo, o que poderia impactar até mesmo a situação de Bolsonaro, já que a denúncia da PGR não foi desmembrada.
A oposição bolsonarista continua tentando aprovar o PL da Anistia no Congresso, mas sem sucesso. Após reunião com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), os deputados do PL decidiram obstruir os trabalhos da Casa, recusando-se a registrar presença no plenário e nas comissões, exceto em grupos comandados por bolsonaristas.
Apesar da obstrução, o partido abriu uma exceção na votação da Lei da Reciprocidade, após pedido da Frente Parlamentar da Agropecuária. Sóstenes afirmou que a legenda não bloquearia temas de interesse do agronegócio, setor fortemente alinhado ao bolsonarismo.
As movimentações do PL evidenciam a insistência da extrema direita em tentar reverter condenações e evitar responsabilizações, mesmo diante de decisões firmes do STF e do desgaste político da pauta golpista.
Com informações da Fórum
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