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A Nissan confirmou, na última sexta-feira (28), o fechamento de sua fábrica na Argentina, consolidando sua decisão de transferir a produção para o México. A medida, um reflexo da crise econômica agravada pelo governo de Javier Milei, coloca centenas de trabalhadores em risco de demissão, embora parte da equipe deva ser realocada na Renault.
A crise no setor automotivo se intensifica. Na última semana, a Toyota anunciou a demissão de mais de 150 funcionários em sua planta de Zárate, enquanto a fabricante de pneus Bridgestone revelou planos para dispensar mais de 300 trabalhadores. Esse cenário reflete o impacto das políticas ultraliberais de Milei, que têm levado multinacionais a reduzirem ou encerrarem suas atividades no país.
Empresas como Raízen, ExxonMobil, HSBC Holdings Plc e Mercedes-Benz já anunciaram cortes em suas operações na Argentina. A fuga de investimentos e a retração do mercado são consequências diretas das decisões do governo, que, sob o pretexto de combater a inflação, tem promovido uma política de ajuste fiscal brutal.
Apesar de a inflação ter caído de 200% em 2023 para 66% ao ano em 2025, o preço desse "ajuste" tem sido devastador para a população. O desemprego cresce, o consumo despenca e os salários perdem valor diante de uma economia cada vez mais asfixiada.
Para piorar, Milei tem recorrido a empréstimos internacionais, solicitando mais de 20 bilhões de dólares ao FMI apenas na última semana. Longe de resolver os problemas estruturais, essa estratégia pode aprofundar ainda mais a crise, ampliando o endividamento e sacrificando o bem-estar dos argentinos.
Com informações da Fórum
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