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A deputada bolsonarista Ana Campagnolo (PL-SC), conhecida por seu discurso reacionário e antifeminista, quer extinguir a bancada feminina da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Para isso, apresentou um projeto que revoga os dispositivos do regimento interno que garantem a existência da bancada.
Campagnolo argumenta que a bancada conta atualmente com apenas duas deputadas, abaixo do mínimo exigido, e afirma que sua existência serve apenas para "protagonismo simbólico e político". No entanto, a proposta é mais um ataque da extrema-direita contra a representatividade das mulheres na política.
Além disso, a deputada quer impor um código de vestimenta extremamente conservador no plenário da Alesc. Seu projeto busca proibir roupas curtas, justas, transparentes ou que exponham "indevidamente partes do corpo", um claro retrocesso que reforça padrões ultrapassados sobre a vestimenta feminina.
A justificativa usada por Campagnolo é o regimento da Alesc, que exige "traje passeio completo" durante as sessões. Porém, o atual regulamento não especifica quais vestimentas seriam inadequadas, deixando margem para interpretações mais progressistas e inclusivas.
A proposta da bolsonarista é mais uma tentativa de impor sua visão arcaica sobre o papel das mulheres na sociedade, atacando tanto sua presença na política quanto sua liberdade de escolha sobre o próprio corpo. O projeto gerou forte repercussão e críticas de setores progressistas que defendem a ampliação da participação feminina nos espaços de poder.
Com informações de O Globo
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