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A inflação oficial do Brasil em 2023 fechou em 4,62%, abaixo do teto estipulado pelo Banco Central, o que demonstra o compromisso do governo Lula com a estabilidade econômica. No entanto, a direita insiste em criar um discurso alarmista para desgastar a gestão atual, ignorando os dados concretos. Essa tática não é nova: historicamente, setores conservadores sabotam economias para justificar políticas de austeridade e privatizações.
Um exemplo disso ocorreu no Chile de Salvador Allende, quando a direita usou boicotes e desabastecimento para gerar caos. No Brasil, a Lava Jato cumpriu papel semelhante, desmontando empresas nacionais e destruindo milhões de empregos, beneficiando corporações estrangeiras. Entre 2014 e 2017, a operação eliminou 4,4 milhões de postos de trabalho, impactando diretamente setores estratégicos como a construção civil, a indústria naval e a Petrobras.
As elites econômicas se aproveitam de crises para consolidar poder e aumentar seus lucros. O sofrimento da população é tratado como mero efeito colateral por economistas neoliberais, que defendem apenas medidas que favorecem o grande capital. Reformas regressivas, cortes sociais e privatizações são sempre a “solução” imposta ao povo.
O cenário inflacionário também é manipulado politicamente. Direitistas e extremistas exploram a alta dos preços para atacar governos progressistas, mesmo quando a origem do problema está em gestões anteriores ou na dinâmica do mercado internacional. A mídia conservadora amplifica esse discurso, fazendo setores da sociedade apoiarem políticas que prejudicam sua própria condição de vida.
A verdade é que a especulação financeira e as políticas neoliberais alimentam a inflação para beneficiar os mais ricos. Medidas que poderiam controlar os preços e proteger os trabalhadores, como crédito direcionado, reforma tributária progressiva e incentivo à indústria nacional, são atacadas por economistas de mercado porque ameaçam os interesses das elites.
Como ensina Maria da Conceição Tavares, a economia é antes de tudo uma questão política. Quem lucra com a crise nunca quer resolvê-la. Por isso, a luta contra a inflação deve ser, acima de tudo, uma luta contra aqueles que a utilizam para enriquecer e desestabilizar governos populares.
Com informações do Brasil 247. Leia o artigo por Emerson Barros de Aguiar aqui
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