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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) condenou o deputado estadual Ricardo Arruda (PL-PR) a pagar R$ 20 mil à ministra Gleisi Hoffmann por publicação difamatória em suas redes sociais. O parlamentar, conhecido por seu alinhamento com a extrema-direita, fez ataques misóginos contra a ex-presidente do PT, referindo-se a ela de forma pejorativa e insinuando falsidades sobre o partido.
A juíza Tatiana da Silva Medina considerou que a postagem foi "vexatória" e teve o claro objetivo de desqualificar Gleisi não apenas como política, mas também como mulher. A decisão determina que Arruda se retrate publicamente, reconhecendo que ultrapassou os limites da liberdade de expressão.
O ataque do deputado faz parte de uma estratégia recorrente da extrema-direita, que tenta deslegitimar lideranças progressistas com desinformação e discurso de ódio. No entanto, a Justiça tem sido firme ao rechaçar essas práticas, impondo condenações e limitando a impunidade de parlamentares bolsonaristas.
A defesa do deputado tentou justificar a publicação como "ironia política", mas o argumento foi rejeitado pela magistrada, que destacou que o conteúdo não possuía qualquer valor crítico legítimo, sendo apenas um ataque de cunho pessoal e machista. A decisão reforça que o uso das redes sociais para disseminar calúnias não passará impune.
Apesar de ainda caber recurso, a condenação representa mais um revés para a extrema-direita, que vê sua estratégia de desinformação ser desmantelada pela Justiça. Parlamentares bolsonaristas, que antes se beneficiavam da impunidade digital, agora precisam enfrentar as consequências de seus atos irresponsáveis.
Com informações do Brasil247
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