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Jair Bolsonaro, agora oficialmente réu no STF por sua tentativa de golpe, admitiu ter discutido a decretação de estado de sítio e intervenção federal para tentar se manter no poder após a derrota nas eleições de 2022. Em entrevista, ele tentou minimizar os encontros com militares, mas sua confissão reforça as provas de que conspirou contra a democracia.
A declaração de Bolsonaro sobre uma eventual prisão — “É o fim da minha vida” — revela seu desespero diante das acusações que podem levá-lo a cumprir mais de 40 anos de cadeia. Ele ainda insistiu na interpretação mentirosa do artigo 142 da Constituição, que já foi desmascarada pelo STF, na tentativa de justificar suas ações autoritárias.
O ex-presidente também tentou desacreditar a delação de Mauro Cid, que confirmou que Bolsonaro ordenou a falsificação de registros de vacinação. Apesar de celebrar o arquivamento do caso pela PGR, ele sabe que a maré está virando contra ele, especialmente nos escândalos das joias e do golpe fracassado.
Cada vez mais acuado, Bolsonaro tenta se fazer de vítima, mas os fatos são claros: ele tramou contra o Brasil e agora precisa responder por seus crimes.
Com informações da Folha de S.Paulo
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