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Após ser tornado réu no Supremo Tribunal Federal (STF) pela tentativa de golpe de Estado, Jair Bolsonaro (PL) intensificou sua ofensiva contra a Justiça brasileira, mobilizando sua base e apostando em discursos agressivos para criar um ambiente de pressão política. Com medo de ser preso, o ex-presidente agora tenta emplacar uma anistia no Congresso e até recorre à esperança de interferência externa dos Estados Unidos.
Bolsonaro, que passou a última semana atacando o STF e as urnas eletrônicas, busca inflamar seus apoiadores com retórica golpista. Aliados organizam manifestações para pressionar pela anistia de envolvidos nos atos terroristas de 8 de janeiro de 2023, incluindo o próprio Bolsonaro. Em resposta, movimentos progressistas convocaram atos para o próximo domingo (30) na Avenida Paulista, pedindo a prisão do ex-presidente.
A estratégia bolsonarista inclui viagens a diferentes estados, onde Bolsonaro tentará minimizar os crimes investigados e desqualificar a delação de Mauro Cid, peça-chave na revelação do esquema golpista. Além disso, seus apoiadores alimentam teorias de uma possível pressão internacional contra ministros do STF, caso Donald Trump volte ao poder nos EUA.
Nos bastidores, há preocupação com a postura do ministro Luiz Fux, que demonstrou posicionamento divergente em relação ao relator Alexandre de Moraes. O bolsonarismo tenta explorar essa divisão para ganhar tempo e enfraquecer o julgamento, mas a condenação do ex-presidente é vista como cada vez mais provável.
Sem argumentos sólidos para sua defesa, Bolsonaro aposta na vitimização e na desinformação para confundir a opinião pública. No entanto, o avanço das investigações e o apoio da maioria da população às punições contra os golpistas tornam seu futuro político cada vez mais sombrio.
Com informações da Folha de S. Paulo
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