Jair Bolsonaro (PL) foi alvo de protestos logo após conceder uma coletiva de imprensa em frente ao Senado. Um homem o confrontou aos gritos, chamando-o de "assassino" e afirmando que ele será preso. A reação aconteceu após o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitar, por unanimidade, a denúncia contra Bolsonaro e mais sete aliados pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Assista ao vídeo:
O Bolsonaro FOI ESCRACHADO POR UM TRABALHADOR quando apareceu pra entrevista, quase chorando pq virou réu! O povo não cai nessa conversa mole e quer o BOLSONARO PRESO! pic.twitter.com/2YYQR808a7
Além da condenação iminente, a resposta desesperada de aliados bolsonaristas demonstrou o impacto da decisão. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), herdeiro do bolsonarismo, reagiu de forma infantil nas redes sociais, comparando a derrota de Bolsonaro a uma goleada sofrida pela seleção brasileira.
Outro aliado, o extremista Paulo Figueiredo, demonstrou frustração ao criticar a estratégia de Bolsonaro. Ele afirmou que o ex-presidente "se c*gou todo" e que sua coletiva não teve o impacto esperado, revelando uma profunda insatisfação dentro do próprio bolsonarismo.
A decisão da 1ª Turma do STF marca um divisor de águas. Os ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Luiz Fux viram elementos suficientes para abrir uma ação penal contra Bolsonaro e seus comparsas, que agora enfrentam a possibilidade de penas que podem chegar a 40 anos de prisão.
No julgamento, Moraes destacou que Bolsonaro liderou uma organização criminosa dentro do Estado e que os atos golpistas de 8 de janeiro não foram "um passeio no parque", mas sim uma ação organizada para destruir a democracia. Já Flávio Dino comparou a tentativa de golpe de Bolsonaro ao golpe militar de 1964, afirmando que a violência institucionalizada pode vir depois.
Bolsonaro e seus aliados agora enfrentarão um processo penal que pode levá-los à prisão ainda este ano, consolidando a ruína do bolsonarismo no Brasil.
Com informações da Fórum
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