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Durante sessão no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (27), os ministros Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia mencionaram um decreto do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que elogia o Brasil pelo uso da identificação biométrica nas eleições. O tema surgiu durante o julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro (PL) e outros aliados envolvidos na tentativa de golpe de Estado.
Moraes destacou a contradição entre o reconhecimento internacional da segurança do sistema eleitoral brasileiro e os ataques promovidos internamente por Bolsonaro e sua base extremista. O ministro criticou as investidas para desacreditar as urnas eletrônicas, citando o envolvimento do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), nessas ações.
Cármen Lúcia também reforçou a citação de Trump ao Brasil como referência em identificação de eleitores. “Ontem foi reconhecido nos Estados Unidos o mérito do sistema brasileiro”, afirmou a ministra, rebatendo a campanha de desinformação que Bolsonaro espalhou ao longo dos anos.
O decreto de Trump, assinado enquanto ainda estava na Casa Branca, estabelecia a exigência de comprovação de cidadania em formulários eleitorais dos EUA. No documento, o ex-presidente norte-americano citou países que adotam medidas rigorosas de identificação, como Brasil e Índia, para garantir a integridade do processo eleitoral.
A menção ao Brasil desmonta o discurso golpista de Bolsonaro, que passou anos tentando desacreditar um sistema elogiado até mesmo por líderes internacionais. As declarações de Moraes e Cármen Lúcia reforçam que os ataques bolsonaristas contra as urnas eletrônicas sempre tiveram como objetivo preparar o terreno para uma tentativa de golpe.
Com informações do Brasil 247
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