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O governo federal está avançando com um dos projetos mais estratégicos da gestão Lula: as Rotas de Integração Sul-Americana. A iniciativa visa ampliar o comércio com os países vizinhos e facilitar o acesso do Brasil aos mercados asiáticos, promovendo crescimento econômico e inclusão social.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta terça-feira (25) que essa será “provavelmente a maior entrega do governo Lula”. Segundo ela, o projeto conta com mais de 170 obras no PAC, sendo que pelo menos 30 são essenciais. A previsão é que até 2026, ao menos um trecho de cada uma das cinco rotas principais esteja concluído.
O planejamento foi elaborado com base em consultas aos 11 estados brasileiros que fazem fronteira com países sul-americanos. O pacote totaliza 190 obras e busca não apenas melhorar a infraestrutura de transporte, mas também reduzir desigualdades regionais e fortalecer a economia.
As cinco rotas estratégicas — Rota da Ilha das Guianas, Rota Amazônica, Quadrante Rondon, Bioceânica do Capricórnio e Rota Porto Alegre–Coquimbo — incluem investimentos em rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos. O projeto prevê a construção de 40 hidrovias, 35 aeroportos, 21 portos, 65 rodovias, 15 infovias, nove ferrovias e cinco linhões de energia.
Tebet destacou que, além de impulsionar o comércio exterior, a iniciativa trará impacto direto para milhões de brasileiros. “As obras vão garantir geração de emprego e renda e ajudar a reduzir as desigualdades regionais e sociais, ao mesmo tempo em que reforçam a balança comercial brasileira", afirmou.
Com informações do Brasil 247
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