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A política econômica ultraliberal de Javier Milei fez explodir as importações na Argentina, impulsionadas pela valorização do peso e pela flexibilização do comércio exterior. Nos últimos seis meses, o país registrou um aumento de 30% nas compras internacionais, levando a um colapso do superávit comercial, que despencou de mais de US$ 1 bilhão para apenas US$ 224 milhões em fevereiro.
Os supermercados argentinos já exibem cada vez mais produtos importados, como pão brasileiro e manteiga uruguaia. Enquanto empresários aproveitam o câmbio para importar equipamentos mais baratos, a indústria nacional sente os impactos negativos, com o risco crescente de demissões em massa no setor manufatureiro, que emprega cerca de 20% da força de trabalho do país.
Apesar da desaceleração temporária da inflação, especialistas alertam que a crise cambial pode piorar. O governo Milei tenta agora um empréstimo do FMI para reforçar as reservas internacionais, enquanto analistas apontam para um cenário de agravamento do déficit da conta corrente.
Com um modelo econômico que privilegia importações e enfraquece a produção nacional, a Argentina caminha para uma crise ainda maior, com riscos de aprofundamento do desemprego e colapso do setor produtivo.
Com informações do Brasil247
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