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Os Estados Unidos retomaram a deportação em massa de migrantes venezuelanos, enviando 199 pessoas de volta a Caracas nesta segunda-feira (24). O voo, organizado pela estatal Convasia, marca a volta das repatriações após um mês de suspensão. O governo Maduro criticou a medida, apontando uma política de perseguição contra os venezuelanos.
A ação ocorre em meio a um novo atrito diplomático. Na semana passada, os EUA enviaram 238 venezuelanos a uma prisão em El Salvador, o que Maduro classificou como “sequestro”. O governo norte-americano justifica as expulsões com base em uma lei de 1798, permitindo deportações sem julgamento. Caracas condena a legislação como obsoleta e discriminatória.
A crise migratória se intensifica com novas diretrizes do governo dos EUA, que planeja deportar 532 mil latino-americanos, incluindo haitianos, cubanos e nicaraguenses. A Venezuela estima que 155 mil cidadãos podem ser afetados. Desde fevereiro, ao menos 1.119 venezuelanos já foram repatriados, sendo 566 por ordens diretas de Donald Trump.
O agravamento das deportações reflete o endurecimento da política migratória dos EUA, em meio a um contexto de sanções e crise humanitária na Venezuela. O governo Maduro responsabiliza Washington pela instabilidade no país e pela expulsão forçada de cidadãos venezuelanos.
Com informações da AFP
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